terça-feira, 27 de abril de 2010

História das Porcentagens

Relatos históricos datam que o surgimento dos cálculos percentuais aconteceu por volta do século I a.C., na cidade de Roma. Nesse período, o imperador romano decretou inúmeros impostos a serem cobrados, de acordo com a mercadoria negociada. Um dos impostos criados pelos chefes romanos era denominado centésimo rerum venalium, e obrigava o comerciante a pagar um centésimo pela venda das mercadorias no mercado. Naquela época, o comércio de escravos era intenso e sobre as vendas era cobrado um imposto de 1/25 (um vinte e cinco avos).

Os cálculos eram feitos sem a utilização do símbolo de porcentagem, eram realizados de forma simples, com a utilização de frações centesimais. Por exemplo, na cobrança de um imposto no valor de 6/100 da comercialização, eles cobravam seis centésimos do preço do produto, isto é, dividiam o produto em cem partes iguais e pegavam seis partes, basicamente o que é feito hoje sem a utilização de calculadoras.

A intensificação do comércio por volta do século XV criou situações de grande movimentação comercial. O surgimento dos juros, lucros e prejuízos obrigou os matemáticos a fixarem uma base para o cálculo de porcentagens. A base escolhida foi o 100. O interessante é que mesmo com essa evolução, o símbolo que conhecemos hoje ainda não era utilizado pelos comerciantes. Muitos documentos encontrados e registrados apresentam uma forma curiosa de expressar porcentagens. Os romanos utilizavam os algarismos do seu sistema de numeração seguido de siglas como, “p cento” e “p c”. Por exemplo, a porcentagem de 10% era escrita da seguinte forma: “X p cento” ou “X p c”.

A crescente utilização da porcentagem no comércio e as suas inúmeras formas de escrita representacional originaram o símbolo que conhecemos hoje, %. Muitos acreditam que este símbolo teria evoluído a partir da expressão matemática.


Porém, alguns documentos altamente antigos sugerem que o % evoluiu a partir da escrita da expressão latina "per centum", sendo conhecido em seu formato atual desde meados do século XVII. Apesar do nome latino, a criação do conceito de representar valores em relação a uma centena é atribuída aos gregos.




Símbolo no século XV






Símbolo no século XVII




Símbolo a partir do século XVIII





Segundo o historiador David Eugene Smith, o símbolo seria originalmente escrito "per 100" ou "per c". Smith estudou um manuscrito anónimo de 1425, contendo um círculo por cima do "c". Com o tempo a palavra "per" acabaria por desaparecer e o "c" teria evoluído para um segundo círculo.

Atualmente, a porcentagem é estritamente importante para a Matemática financeira, dando suporte às inúmeras movimentações financeiras, na representação do mercado de ações envolvendo as operações de compra e venda, na construção de gráficos comparativos, qualitativos e quantitativos, na constituição de alíquotas de diversos impostos entre inúmeras outras situações.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Percentagem
http://www.brasilescola.com/matematica/porcentagem.htm

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Estresse no Trabalho

Meus Caros,

Uma pesquisa feita pela fonoaudióloga Susana Giannini, da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo) divulgada hoje pelo site Uol Educação concluiu que o estresse no trabalho aumenta de 6 a 9,5 vezes a possibilidade de o professor se tornar incapaz para o trabalho.

De acordo com Susana, as alterações na voz ocorrem por três fatores principais: o pessoal, que são os cuidados básicos com a voz, a alimentação, a qualidade do sono, a hidratação (tomar goles de água enquanto fala) e o exercício de aquecimento vocal antes do início da aula; os ruídos provocados por classes numerosas ou por indisciplina; e as condições de trabalho e de ambiente.

Apesar de alguns destes problemas serem externos (infra-estrutura), a maior parte pode ser resolvida se mudarmos algumas atitudes. Levarmos um copo ou garrafa de água para a sala de aula, exercitarmos a voz antes de iniciarmos a aula, nos reeducarmos em nossa alimentação - dentre outras medidas saudáveis como exercícios físicos e dormirmos, no mínimo, oito horas por dia. Mas não dá para reclamarmos da indisciplina de nossos alunos se nossas aulas não são agradáveis, interessantes e atraentes. E para isso, devemos planejar melhor e nos qualificarmos através de cursos e especializações.
 
Enfim, ninguém disse que a vida de professor é fácil... Mas quando decidimos fazer o melhor, não há profissão no mundo mais gratificante.
 
Para mais informações, acesse: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/04/16/pesquisa-mostra-que-estresse-no-trabalho-prejudica-a-voz-do-professor.jhtm
 
Abraços e até a próxima!!!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Estreia

Saudações aos curiosos de plantão!!!

Estreio meu blog no intuito de divulgar informações acerca do ensino da Matemática. Apreciador nato por números, espero dar a minha parcela de contribuição para a disseminação de novas ideias.

Por enquanto, deixo uma mensagem de meu grande guru Peter Drucker: "A economia da educação torna-se refém da tecnologia da informação. De intensiva de trabalho, a escola passará a intensiva de capital".

Ele fala do foco que os gestores educacionais devem dispensar à criação de um sistema próprio de mediação de saberes . Então, a escola desenvolverá seus próprios projetos, deixando de ser restritamente depositária. Você se enxerga nesta situação? Pense nisso...